terça-feira, 11 de julho de 2017

Mulheres sindicalistas da CUT-PB constroem Plano de lutas em defesa dos direitos das trabalhadoras

Plano de Lutas com políticas e ações para mulheres foi aprovado por unanimidade na 15° Plenária da CUT-PB e será apresentado no Congresso Nacional da CUT, em agosto 

Emmanuela NunesLuzenira Linhares, secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-PB
Com o tema “Assédio moral e sexual contra a mulher, tolerância zero”, foram aprovadas durante a 15º Plenária - Congresso Extraordinário e Exclusivo da CUT-PB, realizada nos dias 30 de junho, 1 e 2 de julho, as resoluções e emendas ao Plano de Lutas da secretaria da Mulher Trabalhadora. A Resolução sobre Assedio Moral e Sexual reitera a importância do enfrentamento aos casos de violência contra a mulher. 
Para a secretária da pasta, Luzenira Linhares, o documento segue uma orientação nacional e demanda bastante atenção na luta em defesa da vida das mulheres. “Avalio como extremamente importante definirmos total engajamento às causas que combatem todo o tipo de agressão contra as mulheres sejam elas, físicas, psicológicas ou morais. Por isso, entendemos como prioridade do movimento sindical essa luta, que se faz constante nos locais de trabalho, dentro e fora do mundo sindical”, avaliou. 
Ela ainda destacou que a CUT, enquanto a central mais democrática, “foi a primeira a implantar a paridade de gênero em sua direção e isso reforça a responsabilidade em atender as demandas das mulheres trabalhadoras. O esforço é para que, na prática todas as resoluções que tem como objetivo assegurar o direito das mulheres atuarem nos espaços de decisão e poder, sejam assegurados ”, explicou a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-PB. 
Entre as resoluções aprovadas na 15° Plenária, que serão levadas ao 15° Congresso Nacional da CUT estão: a construção pela CUT de canais de diálogo e espaços de acolhimento das mulheres vítimas de assédio ocorrido no seu âmbito (nacional, estaduais e ramos) por parte dos e entre dirigentes, e/ou entre dirigentes e funcionários/as e a ampliação do debate sobre o assédio e a vitimização das mulheres (dirigentes e funcionárias), seus fatores, suas causas e os impactos na vida das mulheres, além dos desafios que a Central tem que assumir para  garantir instrumentos e mecanismos no seu Estatuto com vistas a coibir tais práticas em todas as suas instâncias de organização e de representação. 
No documento do Plano de Lutas da secretaria foram aprovados as seguintes ações: coordenar junto aos ramos e sindicatos campanha de sindicalização voltada para as mulheres em todos os segmentos e setores que representamos, em especial às trabalhadoras domésticas, rurais e a juventude com o objetivo de ampliar sua  participação e representação nas entidades e organizar atividades de sensibilização das entidades/sindicatos voltadas a garantir nas negociações junto a empresas o estabelecimento de cotas para a contratação de mulheres em todos os níveis de hierarquia, como forma de ampliar, em pelo menos 25% em todos os seguimentos, a participação das mulheres, em especial nos setores  em que persiste uma baixa representação, a exemplo das experiências internacionais  no mercado de trabalho. 

Fonte: http://www.cut-pb.org.br

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